13/12/2007

UM TRATADO E O RESTO

A assinatura do Tratado Reformador durante a presidência portuguesa da União é um momento de sucesso formal da diplomacia portuguesa. Para além do regozijo, convém sublinhar que um pequeno país como Portugal, assina o tratado na última presidência portuguesa, perderá um comissário com carácter permanente na Comissão e o seu peso relativo baixa. Como assinala o DN, "nas regras de Nice, Portugal pesava 3,4% em cada decisão; após 2014, terá apenas 2%; a Alemanha sobe de 8,4% para 16,7%; a França, de 8,4% para 13,2%. Em resumo, Berlim terá maior facilidade em fazer aprovar ou bloquear decisões. A proporcionalidade é mais democrática, mas prejudica os pequenos países". Tudo boas razões para que o debate sobre este tratado fosse mais intensa do que foi. Tudo boas razões para que a ratificação do Tratado se faça por meio de referendo.

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