28/12/2007

DESTINO E INCERTEZA


Benazir Bhuto cumpriu o destino que lhe garante um lugar nas mitologias modernas: viveu depressa e morreu tragicamente. Morre assassinada na mesma cidade em que o seu pai, Zulfikar Ali Bhuto, Presidente e Primeiro-Ministro do Paquistão, foi enforcado. Do que se escreveu sobre ela, retenho a firmação da sua biógrafa, Christina Lamb "é uma mulher corajosa, elegante e inteligente. E, ao mesmo tempo, uma grande desilusão como Primeira-Ministra". Com a sua morte, os dados do jogo político, numa região que alguns designam como "zona de fractura geopolítica", mudam caprichosamente. A estratégia dos EUA sofre uma revés, quando apostavam numa certa democratização do Paquistão, como contraponto ao extremismo.
Um dos países do clube nuclear, está, agora, perigosamente mais instável.

Sem comentários: