A nomeação de dois novos Directores Regionais, na sequência do ajustamento orgânico levado a cabo no Governo Regional dos Açores não acrescenta nada de novo à governação: os Directores Regionais - que não membros do Governo, assinale-se - não definem as políticas que executam.
A sua nomeação não traduz qualquer acréscimo de expectativas em relação ao desempenho do Governo Regional.
Há, porém, dois aspectos a destacar de imediato: em primeiro lugar, a JS perde todo o espaço crítico em relação às políticas de juventude, quando um seu destacado dirigente regional e de ilha se torna Director Regional da Juventude. Para o bem e para o mal, a JS fica politicamente amarrada ao desempenho do Engº Bruno Pacheco. Parecendo uma boa opção colocar um "dos seus" na pasta da juventude, a curto prazo a JS pagará uma pesada factura política pela identificação notória entre o DRJ e a JS.
Em segundo lugar, os dois novos Directores Regionais são figuras próximas de Vasco Cordeiro, Secretário da Presidência, por razões pessoais - o caso do Dr. Rodrigo Oliveira - ou afinidades políticas. Nestas nomeações, Vasco Cordeiro marcou um ponto político na lógica dos equilíbrios internos do Governo e do PS.
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