Apressadamente, para esconjurar dois actos eleitorais que se adivinham desfavoráveis aos socialistas, o PS aprovou na Assembleia da República, a resolução que aprova a realização de novo referendo sobre o aborto.
O PS quer transformar o referendo ao aborto numa espécie de intervalo político entre dois actos eleitorais - autárquicas e presidenciais. Do Presidente da República espera-se bom senso, para não marcar o referendo para uma época entre eleições. O Dr. Jorge Sampaio deverá deixar mesmo a convocação do referendo para o seu sucessor. Utilizaria, deste modo, com acerto, a "magistratura de influência" do cargo de Presidente da República.
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