07/03/2005

O NOVO GOVERNO

Um post pensado no dia do anúncio da composição do Governo e apenas publicado hoje.
A constituição do Governo merece uma observação prévia: José Sócrates fez aquilo que deveria ser a norma: a composição do Governo apenas foi conhecida quando foi oficialmente divulgada, sem que o habitual "diz-que-diz" alimentasse as páginas dos jornais. O facto tornou-se ainda mais evidente, quando as últimas alterações do Governo ainda em funções foram feitas nos jornais...
O novo Governo não surpreende nem emociona. A surpresa vem mais dos que ficam de fora, dos que agora sobem a ministros, se bem que a ida de Freitas do Amaral para Ministro dos Negócios Estrangeiros (depois das radicais posições públicas quanto às relações com os EUA) se arrisque a destoar no capítulo que tem sido uma constante política em Portugal, entre os dois partidos de alternância: a política externa.
Teremos de esperar pelo programa do Governo para perceber que tipo de opções e de políticas vai este Governo executar.
Com o tipo de Governo que escolheu formar, o Engº Sócrates também vai ter de provar a sua própria autoridade como Primeiro-Ministro. A escolha de independentes ( dos que apenas não são filiados aos aoutros) não é garantia de coisa nenhuma.
Os governos são como os melões: só sabemos como são depois de os abrirmos. Esperemos, então!

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