17/12/2004

FOI VOCÊ QUE PEDIU UMA GRAVATA?
A entrevista de Rui Melo ao Expresso das Nove suscitou um curioso post de Alexandre Pascoal no ilhas, composto apenas pelo título, ao qual se seguiram vários comentários.
A essência do post e dos comentários reduz-se à questão política da gravata de Rui Melo. Os gostos dividem-se, as declarações de princípio sobre o seu uso ou não uso sucedem-se e ao fascínio de uns pela exuberante gravata do entrevistado contrapõe-se o imediato conservadorismo de outros.
Muito embora os mais distraídos possam ser induzidos em erro, a verdade é que a entrevista não é sobre moda ou sobre a arte de fazer o nó das gravatas (interessando, a propósito, referir que há 80 maneiras diferentes de fazer o nó de gravata). Rui Melo pronuncia-se sobre o PSD, sustentando a tese de que Mota Amaral não deve ser candidato à Assembleia da República pelo círculo eleitoral dos Açores.
A gravata é uma metáfora da entrevista: ousada e controversa!
Não gosto da gravata de Rui Melo, nem partilho da posição dele quanto a Mota Amaral. Reconheço-lhe, porém, o mérito de usar uma e falar da outra.


Sem comentários: