As esplanadas dos cafés são os confessionários dos tempos modernos. Sem uma parede de madeira de permeio, sem a necessidade - quantas vezes dolorosa - de ficar de joelhos, as cadeiras das esplanadas cumprem a função do mítico divã do psiquiatra. A amiga chorosa, o marido enganado, o aspirante a enamorado, o cínico profissional... todos se reclinam nas cadeiras contando a sua vida, entre duas chamadas urgentes no telemóvel... Corre vida, corre!
Boa tarde.
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